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Três perfis táticos que explicam por que estes treinadores vencem na elite do futebol brasileiro

05/11/2025 13:16 Imirante - Política

<p>O Brasileirão 2025 está pegando fogo. A competição se consolidou e é, de fato, uma das mais difíceis do planeta, ficando atrás apenas das cinco grandes ligas da Europa. A competição é tão acirrada que gera debates intensos, seja na análise tática ou na expectativa do torcedor, que muitas vezes usa até um <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://br.bolavip.com/apostas/codigo-bonus/codigo-promocional-betano">Código de indicação Betano</a> para testar suas previsões. </p><p>Vencer aqui exige organização tática imediata, pois a pressão por resultados é gigantesca. Por isso, vemos uma busca clara por metodologias estrangeiras, onde a influência portuguesa, por exemplo, é muito forte. Técnicos como Abel Ferreira trouxeram a Periodização Tática, um método que organiza o treino de forma científica, integrando tática, técnica e físico. </p><p>Parece que o talento local precisava dessa estrutura. Isso ajuda a explicar os atuais perfis táticos de sucesso. A elite do futebol brasileiro está, sem dúvida, mais sofisticada.</p><h2>Abel Ferreira o pragmatismo multicampeão</h2><p>Abel Ferreira é a figura dominante, comandando o Palmeiras desde 2020. Isso é uma verdadeira anomalia num futebol conhecido pela alta rotatividade de treinadores. Seu currículo é vasto, incluindo duas Libertadores, dois Brasileirões, além de Copas e Paulistas. Devido a essa consistência, sua média de pontos é altíssima, mostrando que a prioridade do Palmeiras pela estabilidade deu certo. </p><p>O esquema preferido é o 4-2-3-1, mas a maior virtude de Abel é a flexibilidade tática. Ele prepara o time especificamente para cada adversário. Defensivamente, o Palmeiras joga de forma compacta, mantendo as linhas muito próximas. Os zagueiros são agressivos. Contudo, essa agressividade tem um preço, já que o time por vezes expõe a profundidade. Bolas longas nas costas da zaga são um problema recorrente. </p><p>No ataque, as transições são a arma principal, com um jogo rápido e vertical, onde os pontas ficam bem abertos para dar amplitude.</p><h2>Filipe Luís e a retomada do DNA rubro-negro</h2><p>Filipe Luís representa a nova geração. Aos 40 anos, ele fez a transição da base do Flamengo direto para o time principal, e seu impacto foi imediato. Os números estatísticos são incríveis, pois em 75 jogos, sua média de pontos (2.20) é altíssima. Claro está que a amostra ainda é menor que a de Abel. </p><p>O grande desafio, portanto, é manter esse nível altíssimo diante do brutal calendário brasileiro. O perfil tático do Flamengo busca o equilíbrio, usando o 4-2-3-1 como base. A organização defensiva é muito rigorosa, com uma linha de quatro defensores coordenada que bascula intensamente para fechar os espaços. </p><p>No ataque, a mobilidade é a chave, dando muito protagonismo aos laterais. Filipe Luís quer impor o "DNA Flamengo", que significa pressão alta constante e a busca incessante por roubar a bola do rival.</p><h2>Rogério Ceni o ideólogo do projeto SAF</h2><p>O caso de Rogério Ceni no Bahia é realmente único. Sua chegada está intrinsecamente ligada à SAF, já que o clube agora pertence ao City Football Group (CFG). Ceni tem um contrato longo, até 2027, uma estabilidade que é um verdadeiro luxo no Brasil. Isso permite implementar uma ideia de jogo clara. </p><p>O Bahia adota o Jogo de Posição, alinhado à filosofia global do Grupo City. O time mostra grande versatilidade tática, pois o 4-3-3 inicial se transforma. Na fase ofensiva, por exemplo, o time se arruma num 3-2-5, buscando criar superioridade numérica no ataque. Os jogadores precisam executar múltiplas funções, e a continuidade do trabalho permite essa complexidade. </p><p>O Bahia pressiona muito para recuperar a bola. Porém, isso gera um risco tático conhecido. O lado oposto do campo frequentemente fica totalmente livre. Se o adversário consegue inverter o jogo rápido, encontra muito espaço.</p><h2>A estabilidade é a chave da vitória</h2><p>O que esses perfis táticos nos ensinam? A metodologia estruturada é, sem dúvida, fundamental. Abel usa a Periodização Tática, Ceni aplica o Jogo de Posição e Filipe Luís usa sua experiência de elite. Mas o sucesso de todos eles depende de algo além do campo. </p><p>O tempo de trabalho é o fator decisivo. O Palmeiras colhe hoje os frutos da longa permanência de Abel. O Bahia, protegido pela estrutura da SAF, dá a Ceni algo raro no país, que é a paciência institucional. O Flamengo, por sua vez, apostou em alguém de dentro. </p><p>Parece que os clubes brasileiros finalmente começam a entender que a cultura da demissão imediata não funciona. A estabilidade é o verdadeiro alicerce para vitória

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