Qual dica William Bonner deu a Cesar Tralli em seu último dia no Jornal Nacional? Confira
Nesta sexta-feira (31), William Booner se despediu da banca do Jornal Nacional após 29 anos dando boa-noite aos brasileiros. No início de setembro, foi anunciado que ele deixaria a apresentação do telejornal (que divide com Renata Vasconcellos) e também o cargo de editor-chefe, que ocupa há 26 anos. A partir de segunda-feira, 3 de novembro, César Tralli assume a bancada do JN. Já a edição do JN passará às mãos de Cristiana Sousa Cruz, que atuava como editora-adjunta do telejornal. Bonner, por sua vez, fará parceria, em 2026, com Sandra Annenberg na apresentação do Globo Repórter.
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Lançado em 1969, o JN alcança, em média, 30 milhões de pessoas por dia, o que representa cerca de 14% da população brasileira. É um dos maiores telejornais do mundo em termos de audiência, e certamente o mais influente do país. Bonner foi seu apresentador que mais tempo permaneceu na função, à frente até mesmo do lendário Cid Moreira, que foi a cara do JN por 26 anos.
Tralli diz estar ciente da responsabilidade que tem pela frente. Ele se despediu nesta quinta-feira (30) do Jornal Hoje, programa vespertino da Globo que apresentava desde 2021 — em seu lugar, fica Roberto Kovalick, que já assumiu a apresentação do JH nesta sexta.
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Em entrevista ao GLOBO, horas antes do último Jornal Nacional de Bonner, os apresentadores se juntaram para refletir sobre o jornalismo, o papel de um programa como o JN em tempos de fragmentação de notícias (verdadeiras e falsas) nas redes sociais e os desafios impostos por novas tecnologias, como a inteligência artificial.
Bonner aproveitou para dar uma dica a Tralli:
— É muito simples: entregue-se. Porque o JN e a nossa profissão são muito absorventes. E o Tralli é um exemplo de alguém cuja entrega já rendeu frutos inequívocos. O Jornal Nacional só vai tornar mais evidente o quanto a gente entrega, porque tem um alcance maior. Mas o Tralli não tem nada a aprender comigo. A gente tem que aprender com o que está à nossa volta o tempo todo. É uma atividade muito bacana. Você é o ponto final da fábrica. Você entrega para o público uma reportagem que foi o trabalho de 25, 40, às vezes 80 pessoas.
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