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Privilégios na cadeia? Robinho detalha rotina na prisão e surpreende

29/10/2025 08:47 A Tarde - Política

Condenado pela Justiça da Itália a nove anos de reclusão pelo estupro coletivo de uma mulher albanesa, em Milão, o ex-jogador Robson de Souza, mais conhecido como Robinho, detalhou como é sua rotina na cadeia em vídeo divulgado na terça-feira, 28. Ele está preso no Centro Penitenciário Tremembé II, no interior de São Paulo, desde março de 2024.No registro do Conselho Comunidade de Taubaté, uma entidade sem fins lucrativos criada em 2013 por Sueli Zeraik, juíza da corregedora da 1ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, o ex-atacante do Santos e da Seleção Brasileira negou qualquer tipo de privilégio.“A alimentação, o horário que durmo, é tudo igual aos outros reeducandos”, disse Robinho, que seguiu: “Nunca comi nenhuma comida diferente, nunca tive nenhum tratamento diferente. Na hora do meu trabalho, faço tudo aqui que todos os outros reeducandos também são possíveis de fazer. Quando a gente quer jogar um futebol, é liberado quando não tem trabalho no dia de domingo. Nunca tive nenhum tipo de benefício”.



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O ex-jogador disse ainda que as visitas na unidade ocorrem aos finais de semana, quando recebe a esposa, Vivian Guglielmetti, e os filhos. Ele negou algumas notícias divulgadas nos últimos meses. “As mentiras que têm saído que sou liderança, que eu tenho problema psicológico. Nunca tive isso, nunca tive que tomar remédio, graças a Deus”, afirmou.“Apesar da dificuldade que é estar numa penitenciária, graças a Deus sempre tive uma cabeça boa e estou fazendo tudo aquilo que todos reeducandos também podem fazer. Aqui o objetivo é reeducar, ressocializar aqueles que cometeram erro. Nunca tive nenhum tipo de liderança aqui, nenhum lugar. Aqui quem manda são os guardas, como falei para senhora, e nós, reeducandos, só obedecemos”, finalizou.CondenaçãoO caso que resultou na condenação de Robinho em três instâncias ocorreu em 2013, quando ele atuava pelo Milan. À época da decisão definitiva, de janeiro de 2022, o ex-jogador já havia retornado ao Brasil. A Justiça da Itália solicitou a extradição, mas a Constituição Federal não permite a extradição de cidadãos brasileiros.Depois disso, os italianos pediram então que a sentença fosse cumprida no Brasil, o que foi aceito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Já em julho, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou o recurso da defesa e manteve o ex-atleta, hoje com 41 anos, preso. Em setembro, o STJ negou um novo pedido, desta vez de redução de pena.

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