Pesquisadores assinam manifesto contra obra da Guarderia da Associação Carioca de Windsurf, na Barra
Um manifesto assinado por pesquisadores brasileiros se opõe às obras da Guarderia da Associação Carioca de Windsurf na Praia do Pepê, na Barra. A entidade, como se sabe, mantém um abrigo de concreto, chamado guarderia, onde os praticantes de windsurfe pagam para deixar pranchas e outros equipamentos esportivos. Como a coluna informou no último mês, o espaço ocupa uma área de 1.200 metros quadrados, na altura do Pepê, em plena Área de Proteção Ambiental (APA).
Os professores reforçam que as transformações podem causar, por exemplo, impacto nas dunas frontais e na vegetação primária de restinga e agravar seriamente a vulnerabilidade física da praia frente a ressacas do mar e elevação do nível do mar.
A proposição do grupo, que inclui professores doutores especializados em praias, é que haja remoção integral da estrutura erguida na faixa de areia, "por ser incompatível com o regime de bem público de uso comum e também com a vulnerabilidade da praia diante de ressacas, erosão e elevação do nível do mar".
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