Esqueça Hollywood: esse terror brasileiro vai te perseguir até nos pesadelos
O terror no cinema brasileiro vive uma fase muito bacana, pois o gênero tem ganhado cada vez mais destaque. Dos filmes nacionais que estão em cartaz atualmente, dois são de terror e um deles é ‘A Própria Carne’, de Ian SBF. O longa acompanha a chegada de três soldados desertores em uma casa isolada na floresta, durante a Guerra do Paraguai, em 1870. O que parecia ser um refúgio seguro logo se torna um cenário de pesadelo, conforme os fugitivos descobrem que o fazendeiro misterioso e a jovem que moram no local escondem segredos macabros. O elenco conta com Luiz Carlos Persy, Jorge Guerreiro, Jade Mascarenhas, George Sauma e Pierri Baitelli.
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Ao Cineinsite A TARDE, Ian SBF, que além de diretor é roteirista, deu detalhes do terror que ele e a equipe de escritores queriam proporcionar ao espectador. “Tentamos ambientar em um lugar que fosse realmente já um ambiente aterrorizante: entre 1864 até 1970, na maior guerra da América Latina. Colocar esses personagens nesse lugar, tendo que fugir desse ambiente, chegando em um lugar também opressor, aterrorizante, esse era o nosso objetivo”, explicou.“Por isso que a gente queria tanto a guerra do Paraguai, colocar eles lá, e óbvio que também temos a nossa segunda vontade que era trazer um pouquinho a guerra do Paraguai, um momento tão bizarro e importante da nossa história, para que as pessoas também comecem a entender um pouquinho mais, pesquisar e ir atrás desses momentos, porque eu acho que faz falta dentro da nossa cultura, às vezes, colocar um pouquinho mais de luz neles”, ressaltou.
‘A Própria Carne’
| Foto: Divulgação
Deive Pazos, que também trabalhou no roteiro de A Própria Carne, afirmou que a ideia principal era fazer um terror psicológico. “Em muitos momentos, a descrição do que vai acontecer é mais sinistra do que a o acontecimento em si. É um terror histórico no sentido de que as limitações da época interferem nos acontecimentos. Se acontecesse em 2025, muita coisa não teria acontecido, o cara teria celular, teria sei lá o quê. Naquela época, você tinha muitas limitações, até de água, de saneamento, as armas funcionavam de forma diferente. Uma arma dava um tiro e você tinha que recarregar. Isso influencia nos acontecimentos”, detalhou.
E três soldados, naquela casa, naquele lugar afastado, perto da fronteira,
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