Bazar era para funcionários, mas mães é que fizeram a festa
O tradicional bazar do Núcleo Industrial atraiu mães que estava a fim de achar roupas infantis no precinho para os filhos neste sábado (8). Apesar de ser aberto, o intuito do evento é beneficiar os funcionários que trabalham na fábrica de roupas e a comunidade local. Sem saber disso, clientes chegaram de outras partes da cidade atrás dos itens vendidos por até R$ 80. De acordo com a fábrica, isso acontece duas vezes ao ano, em maio e em novembro. As peças são de coleções passadas, de 2022 a 2024, e ficam disponíveis no barracão até as 16h. Os funcionários também puderam escolher as roupas na sexta-feira, mas o local manteve as portas abertas para pessoas que moram próximas. Tudo começou porque o evento é feito sempre em São Paulo, lugar onde está a matriz da marca Tip Top, mas por aqui, na unidade local, acontece apenas nesses meses. O objetivo é fazer com que quem trabalha tenha oportunidade de comprar as peças mais barato e deixar a coisa mais igualitária quando comparada aos prestadores da capital paulista. Entre os produtos disponíveis, há macacões de pelúcia com bichinhos variados, shorts jeans, pijamas e casacos de frio. Para os mais novos, camisas, bodies e conjuntos para recém-nascidos. Lilyan de Souza Ferreira e o marido, Joelhe Alencar, de 36 anos, não sabiam que era direcionado aos funcionários. Ela conta que soube do bazar por uma amiga e resolveu conhecer. O casal tem três filhos, duas meninas e um menino. “É a primeira vez que eu tô vindo. Eu tenho gêmeas e tá realmente compensando, então, se eu souber, eu vou atrás dos garimpos. A gente pegou alguma coisa, mas não sabíamos como seria, se teria coisa boa, mas eu tenho mais de 500 reais na sacola.” Guadalupe Costa, 40 anos, contou que também é a primeira vez que vai até a fábrica. "Achei bastante coisa, chega aqui e começa a ver muita coisa linda. Cheguei era bem cedo 7h30, vim de longe". Ela pegou roupas para a sobrinha recém-nascida. "Soube pelas amigas que vão mandando. Deu pra pegar bastante coisa, vou fazer um filtro porque cheguei cedo, aí vim pegando e vou ver certinho. Encontrei uma amiga que veio outras vezes e disse que tinha mais coisas. Não sabia que era para funcionário.” Rafaela Teixeira é mãe da Antonella, que tem 6 meses. “Peguei a parte de extra G, compensa demais, na loja é bem mais caro. Vim sem saldo”, brinca. “É a primeira vez que venho, fiquei sabendo por uma amiga que já veio na outra vez.” Mirella Cabral, 28 anos, comprou mamacões de frio e não achou roupas de calor para o filho Benício de 8 meses. “Peguei mais duas peças, peguei para o ano que vem. Acho que vou gastar uns R$ 300. É a primeira vez que venho. Eu gostei, mas não achei legal as pessoas pegarem tudo e separarem na sacola, e quando a gente chega não tem, mas elas vão pro cantinho separar. Algumas coisas achei com preço legal, mas poucas peças no valor mais baixo. Não sei se já saiu”, comenta. Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial , Facebook e Twitter . Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui) . Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News .
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